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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mas é que lá em cima, lá na beira da piscina...

Há exatos 23 três anos e quarenta e um dias, nascia essa espécie de metamorfose ambulante que vos escreve neste momento. E morte, tu que és tão forte, que matas o gato, o rato e o homem há exatos 23 anos que hoje se completam, levava deste plano um dos maiores, se não o maior integrante e idealizador da sociedade alternativa como passageiro no trem das 7. 
Tive como poucos a sorte de ser criada por um de seus "discípulos", por assim dizer, e mesmo tendo nascido há quarenta e um dias antes de sua partida, pude assim conhecer, entender e optar por seguir tais ideais mesmo vivendo em um mundo que ainda acha ridículo quem acredita em papai noel ou discute Carlos Gardel.
Sim graças ao meu tão grandioso pai (que carinhosamente apelidei de raulzito pelo tamanho do seu apreço ao músico), tenho orgulho de me reconhecer parte da geração da Luz, e poder mesmo que postumamente apreciar e sentir na voz ainda gravada em vinil o amor de poucos que cantavam com a alma. Um ser humano, um músico um poeta. 
Aprendi a interpretar o mundo de muitos modos, e principalmente a dar valor ao meu modo de ver a as coisas, a celebrar e chorar a vida na forma mais intensa de sua realidade.
Essa nova geração de tchus tchás, barás berês e lê lê lês é que me desculpem, mas nunca entenderão o que é ter nas mãos a velocidade da luz pra alcançar.
A matéria dele se foi, mas sua alma está espalhada em cada uma de suas obras.
Salve Raul.

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